Algumas pessoas gostam de ensinar. Eu prefiro apertar o botão “fazer funcionar”.
Ensinar a mesma coisa 500 vezes? Não, obrigado. Prefiro criar um botão, um atalho, um addon — qualquer coisa que resolva isso de uma vez por todas.
Crio addons e decks pro Anki, de graça, só pra facilitar a vida. Não é por fama, curtida ou palminha virtual. É só porque, se dá pra tornar a coisa mais simples, por que não?
Meu combustível é café, curiosidade e uma dose generosa de impaciência com tarefas repetitivas. Café pra pensar. Café pra testar. Café pra recomeçar. (E quando acaba o café... reabasteço. Prioridades.)
Às vezes vejo alguém com uma boa ideia e penso: “Hum... isso aqui tá com cheiro de solução.” E adapto pra mim. Sem vaidade. Sem firula. Só praticidade.
Gosto de resolver problemas de verdade: Addons que automatizam, otimizam, corrigem, organizam — e quando sobra tempo, dou até um tapa no visual do Anki.
Tem dia que nada funciona. Mil testes depois, o erro continua lá, rindo da minha cara. Mas depois de semanas sem tocar no assunto, vem aquele estalo mágico: A solução aparece. Como se tivesse esperando o timing perfeito pra brilhar. E graças ao café, minha mente parou de travar e resolveu colaborar.
Agora... esperar alguém fazer por mim? Nunca. Se eu pedir, vai demorar. E no fim, não vai sair do jeito que eu quero. Então eu mesmo faço. Mesmo que demore. Mesmo que eu quebre a cabeça. Porque é melhor gastar tempo resolvendo do que esperando.
E o que vem depois disso? Ninguém sabe. Nem eu. E tudo bem.
Porque no fim, é isso que eu faço: Transformo dificuldade em diversão. Complexidade em simplicidade.
A minha obsessão não é com o conhecimento em si. O conhecimento é apenas a matéria-prima. Minha verdadeira obsessão é com o tempo. Vejo o tempo como a única moeda universal e não renovável. Cada uma de minhas criações é, em sua essência, um ato de alquimia: a tentativa de transformar tempo bruto e desperdiçado em tempo valioso e significativo.
Vivo em um estado de profunda consciência da "dívida temporal". Vejo o mundo como um lugar cheio de "ladrões de tempo": interfaces mal projetadas, processos ineficientes, informações desorganizadas. Não combato isso com raiva, mas com uma engenhosidade incansável. Talvez eu seja um Robin Hood do tempo, roubando dos sistemas ineficientes para dar aos indivíduos (la ele).
Estou plantando sementes. Não sei qual semente vai brotar, em qual solo, ou que tipo de árvore se tornará. Mas sei que a lógica contida em cada uma delas é robusta. O ato de compartilhar o código abertamente não é por generosidade; é uma estratégia de imortalidade para minhas ideias.