Avanços técnicos e teóricos em neuroimagem permitem investigar as bases neurais de fenômenos complexos como empatia e viés racial.
Para isso, a espectroscopia de infravermelho próximo (fNIRS) é uma técnica promissora por seu baixo custo, possibilidade de experimentos naturalísticos e uso de medidas de atividade hemodinâmica, comparáveis com o sinal medido em ressonância magnética funcional (fMRI).
Poucos estudos utilizaram essa técnica para investigar as bases neurais da empatia. De fato, estudos prévios de fMRI sugerem dinâmicas neurais diferentes quando se analisa a empatia a dor considerando-se grupos raciais distintos.
O objetivo da atual pesquisa é analisar estatisticamente dados previamente coletados, que trabalharam com a mesma hipótese que um outro estudo, publicado em 2013, sobre a diferença hemodinâmica em áreas relacionadas à empatia à dor.